Olhei no espelho esta manhã
e observei que muito de mim ainda estava aparecendo. Meu eu, meus problemas, meu
egoísmo em centralizar- me nas coisas que me preocupam. Senti Deus falando
comigo e me pedindo : ESVAZIAMENTO.
Entendi que se estava tão envolta
em pensamentos e preocupações era porque estava faltando mais de Deus em mim.
O resultado do esvaziamento
de si mesmo é a ausência de angústia,
ausência de preocupações e ansiedades. Ausência do que é natural e abundância
do que é sobrenatural.
Como você está vivendo? Quanto
há de você e quanto há de Deus? Quando há mais de Deus, somos preenchidos de
fé, alegria, mansidão, temperança , confiança de que tudo está sobre controle.
Então o Senhor está te
fazendo um convite: ESVAZIA-TE DE SI MESMO!
Quero usar o exemplo de duas
mulheres que viveram a experiência do esvaziamento:
1)
O
esvaziamento do cântaro – João 4:10
A vida da mulher samaritana
, sua rotina, provavelmente incluía muitas preocupações, talvez muitas feridas e
com certeza uma busca incessante pela felicidade. Mas Jesus viu algo mais naquela mulher . Ela estava buscando água para encher seu
cântaro, mas havia algo além da necessidade física, Jesus identificou uma
necessidade espiritual e uma carência emocional. A palavra de Jesus para ela foi:
“ Se você beber da água que eu te der,
jamais terá sede novamente”.
Temos constante sede de
respostas, de organização do tempo, de soluções, de mudanças, mas a resposta
está simplesmente em ter SEDE de DEUS.
A reação daquela mulher foi
encher-se das palavras de Jesus, saciar sua sede e abandonar o cântaro vazio. Ela
não precisava mais dele, seu interior havia sido saciado.
Creio que precisamos fazer o
mesmo, abandonar aos pés de Jesus nosso CÂNTARO, nos apresentarmos a Ele
vazios, nos expormos para que Ele
mergulhe em nosso interior e comece colocando ordem em nossa escala de valores e
prioridades, nos dando direção para projetos e orientação para solução de
problemas, colocando casa coisa em seu devido lugar. Sem resistências, Ele
deseja que fiquemos a sós com Ele para que desnude nosso ser, sacie nossa sede e acima de tudo nos encha de
sua natureza para que nos vejamos como verdadeiros adoradores.
Quando há muito de nós
mesmos, ficamos entre um “monte” e outro, buscando de poço em poço, o
lugar da verdadeira adoração, que
infelizmente está tomado por uma alma atribulada, agitada, repleta de
motivações humanas, quando deveria estar disponível para a total presença Daquele
que faz toda diferença.
Quando nos esvaziamos,
descobrimos que o lugar que pertence a ELE estava ocupado por nós mesmos. O
esvaziamento trás a essência real de Deus e muda toda nossa vida e a vida dos
que nos cercam.
2)
O
esvaziamento do vaso de alabastro- Marcos 14:3
Uma mulher entra sem ser
convidada, surpreende a todos com uma atitude inesperada. Esvazia o vaso de
alabastro e derrama o nardo puro sobre
Jesus.
O esvaziamento do vaso de
alabastro aponta para o esvaziamento da adoração, que é composto de três pontos
importantes:
ü Começa
com uma atitude voluntária, de entrar na presença de Jesus, sem esperar
convite.
ü Ter
uma atitude inesperada que surpreenda a todos, oferecer algo que ninguém ainda
ofereceu. O unguento das núpcias com o noivo.
ü Não
ter resistência de quebrar o vaso para que todo nardo se derrame.
O esvaziamento da adoração
aponta para voluntariedade, busca espontânea de alguém que vai a presença de
Jesus por motivação própria, esquece tudo à sua volta e surpreende a todos porque faz o que ninguém fez.
Essa atitude leva ao enchimento
do Espírito Santo, assim como o nardo encheu a casa. Quando somos cheios de
Deus , somos impelidos a derramar-nos sobre
o altar, liberar unção sobre as pessoas, sobre os lugares, liberação de uma
palavra profética que muda sentenças. Quanto mais nos esvaziamos na adoração,
mais somos cheios e preenchidos no corpo, alma e espírito.
Aquela mulher derramou o que
tinha de mais precioso sobre Jesus. Seu quebrantamento. O que quebrou era muito
precioso, mas ainda era humano, era palpável, ainda apontava para o que tinha
de si mesma, mas o perfume que encheu a casa
apontava para o que era sobrenatural.
Nossa essência na adoração
só será manifesta quando nos deixarmos quebrar. Quebrar o que é humano, nos
deixar moer, moldar, pois quando
permitimos isso, nossa essência muda. A adoração plena começa com o quebrantamento,
ofertando o que temos e recebendo o que Deus tem para nós.
Quando nos derramamos em adoração
verdadeira, mesmo com nossas imperfeições, limitações e falhas, somos
esvaziados da natureza humana, e assumimos a verdadeira essência de Deus e o
resultado é notório a todos que nos cercam.
Faça uma reflexão, se olhar
para si mesmo e enxergar muito de você:
ESVAZIE-SE! Experimente o esvaziamento do cântaro e ofereça o esvaziamento da adoração. Sua vida nunca mais será a mesma!
ESVAZIE-SE! Experimente o esvaziamento do cântaro e ofereça o esvaziamento da adoração. Sua vida nunca mais será a mesma!
Escreva seu comentário e
compartilhe seu testemunho, ficarei feliz em orar com você.
Shalom!
Pra. Denise Monteiro.